No último dia 22 de maio de 2011, domingo, foi beatificada irmã Dulce, mulher que dedicou sua vida à caridade, à solidariedade e ao amor.
Quando criança, Maria Rita, filha do Dr. Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia, costumava rezar muito e pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa. Desde os 13 anos de idade ela começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento do Desterro por ser jovem demais, voltando a estudar.
Em 1932, depois de se formar, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, localizada em Sergipe. Após seis meses de noviciado, tomou o hábito de freira. No dia 15 de agosto de 1934, ela fez sua profissão de fé e voltou à Bahia.
Desde então, dedicou toda a sua vida à caridade. Começou sua obra ocupando um barracão abandonado para abrigar mendigos. Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II, quando esse esteve no Brasil, em virtude de seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes.
Irmã Dulce fundou o Hospital Santo Antonio e o Centro Educacional Santo Antonio, onde os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou, também, o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.
O Anjo Bom da Bahia (como ficou conhecida carinhosamente) morreu em seu quarto, aos 77 anos, às 16h45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela.
A beatificação é o reconhecimento feito pela Igreja de que a pessoa a quem é atribuída se encontra perto de Deus, em estado de beatitude (bem aventurada) e pode interceder por aqueles que lhe recorrem em oração. Algumas pessoas confundem Beatificação com Canonização, a Beatificação é um primeiro passo para que se torne Santo, Canonização é a confirmação final da Santa Sé para que um Beato torne-se Santo. Embora Irmã Dulce seja Beata, nos corações de muitos brasileiros ela já é considerada Santa. Irmã Dulce terá o dia 13 de agosto como data oficial de celebração de sua festa litúrgica.
No mundo em que vivemos, em meio a tantas guerras, violência e sofrimentos, em que a maioria das notícias é triste, nos conforta e nos alegra saber que existem pessoas boas como Irmã Dulce, nas quais podemos nos espelhar e sua imagem, tão frágil, pode nos mostrar que nem tudo está perdido e que no mundo ainda há esperança!
Bem Aventurada Dulce dos Pobres, rogai por nós!
Por Neyton João Pontes
A Paróquia e Santuário Nossa Senhora da Guia parabeniza os Festeiros da Festa do Divino Espírito Santo deste ano pela organização dos Eventos organizados até o presente momento, tanto na parte social, tanto na questão religiosa da festa. Crer no Espírito Santo é crer na força enviada sobre nós e anunciada por Jesus. Nunca o Espírito Santo faltou à comunidade, embora nem sempre os cristãos tenham tomado consciência de sua presença e de sua necessidade. Muitas vezes o Espírito Santo foi esquecido, mas ele atua no silêncio e nos corações de cada um que se abre ao amor. A ação do Espírito Santo é silenciosa, dinâmica, é fermento que nos surpreende e nos faz dizer e fazer coisas que nem imaginamos e pensamos. O Pentecostes foi chamado pelo Papa João Paulo “a nova primavera do Espírito Santo”. A igreja é um jardim e nele vão surgindo novas flores que são as novas comunidades. Então busquemos viver em Espírito e verdade e, confiantes, peçamos: Inunda-nos Senhor com teu Espírito”.
